domingo, 12 de fevereiro de 2012

Aonde vamos?


Nos anos 80, o Raul Seixas nos aconselhava "tentar outra vez", falava dos problemas na instituição "casamento", falava do egoísmo e "estrelismo" das pessoas em "S.O.S"... nos anos 90, Renato Russo nos dizia para "amar as pessoas como se não houvesse amanhã", lamentava o fato de termos "perdido a coragem", embora, muitas vezes, enfatizando que o tempo não estava "perdido". A Elis Regina estimulava-nos a ser "como nossos pais", o Oswaldo Montenegro falava dos nossos bandolins, o Chico Buarque criticava o "cálice" e o Gessinger lutava contra a guerra no Vietnã. Enquanto isso, o Cazuza mostrava-nos que "o tempo não pára". Aí vieram os anos 2000, todos os nossos ídolos se foram, e agora o Gusttavo Lima nos ensina a ser "tchê tchê tchêreretchêtchê", o bonde do tigrão nos mostra como passar "cerol na mão" e o Michel Teló ensina que "pegar" é legal. No esporte, perdemos o Ayrton Senna, com todo o seu exemplo de garra, persistência, patriotismo, coragem e superação, e ganhamos o Neymar com seu "maravilhoso" look de cabelo "espanta leão" e pega "gatinha". Perdemos nossa essência, perdemos nosso rumo, perdemos nosso bom senso, e aprendemos, cada vez mais, a ser fúteis e "desinteligentes".

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