domingo, 4 de fevereiro de 2018

Meu Raio de Sol


Como um raio de sol após séculos de tempestade, você surgiu. Um brilho incandescente, o qual meus olhos não puderam suportar. Brilhou tanto que me cegou. De paz, de alegria, de contentamento, de desejo.

Um raio de sol que aqueceu minha vida e colocou todos os meus sonhos de volta ao mais íntimo lado do meu ser. Fez com que eu despertasse e abrisse novamente a janela numa manhã, para apreciá-lo, como se quisesse tocá-lo com minhas próprias mãos, trazê-lo para dentro de mim, trancá-lo na minha vida e, enfim, fechar a janela, para que nada nem ninguém o levasse embora.

Este raio de sol é você. Ele tem nome, sobrenome, residência e identidade. Ainda brilha longe, embora eu possa senti-lo. Ainda há lágrimas, mas elas surgem em meio a sorrisos e à felicidade de saber que num dia, não muito distante, entrará definitivamente pela minha janela e me fará suspirar, trazendo consigo tudo de bom (e de ruim) que eu sempre quis ter aqui, no meu quarto, na minha casa, nos meus sonhos, na minha vida.

Então, não haverá noite. Apenas luz. Apenas eu e você. Apenas nossos dias de presente e de futuro. Sim, de presente, presentes. O presente do futuro. O que o vernáculo não pode dizer. O que meus olhos não podem demonstrar ao serem inundados de alegria. Mas ainda não é dia. É madrugada. Falta você, meu mais lindo raio de sol.

Nenhum comentário: