Como um raio de sol após séculos de tempestade, você surgiu.
Um brilho incandescente, o qual meus olhos não puderam suportar. Brilhou tanto
que me cegou. De paz, de alegria, de contentamento, de desejo.
Um raio de sol que aqueceu minha vida e colocou todos os
meus sonhos de volta ao mais íntimo lado do meu ser. Fez com que eu despertasse
e abrisse novamente a janela numa manhã, para apreciá-lo, como se quisesse
tocá-lo com minhas próprias mãos, trazê-lo para dentro de mim, trancá-lo na
minha vida e, enfim, fechar a janela, para que nada nem ninguém o levasse
embora.
Este raio de sol é você. Ele tem nome, sobrenome, residência
e identidade. Ainda brilha longe, embora eu possa senti-lo. Ainda há lágrimas,
mas elas surgem em meio a sorrisos e à felicidade de saber que num dia, não muito
distante, entrará definitivamente pela minha janela e me fará suspirar,
trazendo consigo tudo de bom (e de ruim) que eu sempre quis ter aqui, no meu
quarto, na minha casa, nos meus sonhos, na minha vida.
Então, não haverá noite. Apenas luz. Apenas eu e você.
Apenas nossos dias de presente e de futuro. Sim, de presente, presentes. O
presente do futuro. O que o vernáculo não pode dizer. O que meus olhos não
podem demonstrar ao serem inundados de alegria. Mas ainda não é dia. É
madrugada. Falta você, meu mais lindo raio de sol.
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