O amor é imune. O desejo é relativo. O amor é felicidade. O desejo é ilusão. O amor é paz. O desejo é caos. O amor é divino. O desejo é pecado. O amor é verdade. O desejo é conceito. O amor é semente, que pode até morrer, mas sempre nasce de novo. O desejo é fruta, que apodrece e nunca mais se revitaliza. O amor é alegria. O desejo é fulgacidade. O amor é sonho que se realiza. O desejo é realidade que se desvirtua. O amor é reflexo. O desejo é sombra. O amor é espírito. O desejo é carne. O amor provoca o desejo. O desejo jamais terá forças para provocar o amor. O amor é límpido. O desejo é obscuro. O amor é eterno. O desejo é momento.
Os dois não se confundem, mas muitas vezes se atrapalham.
O amor não se compara ao desejo, nem se equivale.
Podem até andar lado a lado, mas desejo nunca vence amor.
Podem até ser simultâneos, mas nunca serão iguais.
Desejo sem amor machuca.
Amor sem desejo amadurece.
Os dois juntos formam uma simbiose perfeita.
Separados, só o amor prevalece.
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